a edição); AJCC –estádio IV No 10 ° dia pós-operatório, o doente

a edição); AJCC –estádio IV. No 10.° dia pós-operatório, o doente desenvolveu quadro de dispneia progressiva e febre, associado a hipoxemia e aumento

dos parâmetros inflamatórios (leucócitos 17,5 G/L; PCR 20,8 mg/dL). A radiografia do tórax e a TC com contrate endovenoso identificaram a presença de tromboembolia pulmonar bilateral, uma pneumonia do lobo inferior esquerdo e a existência de 2 coleções intra-abdominais, uma posterior à cauda do pâncreas (com 6 cm de maior diâmetro) e outra retropancreática e estendendo-se até ao bordo hepático, de configuração alongada (com 2 x 13 cm). Foi mantida a drenagem abdominal externa por drenos multicapilar, iniciando-se antibioterapia ev de largo espectro (piperacilina + tazobactam 4.500 mg 3 id e vancomicina 1.000 mg 2 id) e anticoagulação em dose terapêutica (enoxaparina CHIR-99021 order 60 mg sc 2 id). A introdução destas medidas levou a uma melhoria clínica e laboratorial, mantendo-se, contudo, as 2 coleções intra-abdominais com características sobreponíveis à avaliação imagiológica inicial. O doente teve alta (ao 39.° dia pós-cirúrgico), sob anticoagulação oral e com revisão Trametinib imagiológica programada. Uma semana após a alta, o doente foi readmitido por um quadro de tosse, dispneia, febre e dor abdominal. Analiticamente apresentava novamente leucócitos e PCR aumentados (18,4 G/L;

21,7 mg/dL, respetivamente). Na ecografia abdominal era evidente a manutenção de coleções intra-abdominais, de localização retropancreática e subdiafragmática, agora com algumas bolhas gasosas, sugerindo a presença de fístula intra-abdominal. Apesar da instituição de medidas agressivas de suporte, terapêutica antimicrobiana e antifúngica de largo espectro, o doente apresentou uma rápida evolução desfavorável, com

sépsis grave e falência multiorgânica (insuficiência respiratória parcial e falência circulatória). A TC toraco-abdominal demonstrou a presença de solução de continuidade transdiafragmática (fig. 1a) entre as coleções abdominais previamente existentes e um abcesso da base pulmonar esquerda (fig. 1b). A realização do trânsito esófago-jejunal contrastado revelou extravasamento de produto de contraste para as coleções abdominais e destas para a árvore brônquica G protein-coupled receptor kinase esquerda (fig. 1c). A avaliação endoscópica permitiu identificar uma anastomose esófago-jejunal íntegra, mas no fundo da ansa cega do Y-de-Roux constatou-se a existência de uma deiscência com cerca de 1 cm, com bordos inflamados, espessados e de aspeto fibrosado, prolongando-se por orifício fistuloso (fig. 2a). A realização de laparotomia exploradora foi afastada pelo elevado risco cirúrgico. A ausência de alternativa cirúrgica e o agravamento progressivo do quadro clínico, conduziu à tentativa, até então não considerada, de resolução do quadro através de métodos endoscópicos.

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